Diamantes talvez sejam um dos exemplos mais fascinantes da possibilidade de transformação da natureza – um processo que soa quase sobrenatural. A maioria dos diamantes naturais tem idades entre 1 bilhão e 3,5 bilhões de anos, formados sob alta pressão e temperatura em profundidades que variam de 150km até 800km. O que era grafite transforma-se em diamante.
A fascinação não é somente científica: quem é imune à maravilha da luz que se dispersa em um diamante?
O brilho único torna o diamante uma gema clássica da joalheria – mas assim como outras pedras, a mineração de diamantes causa danos irreparáveis ao meio ambiente, poluindo o solo e a água e causando erosão e desmatamento, afetando diversas comunidades.
A solução, então, é tão fascinante quanto: através de um processo de deposição de vapor químico, pode-se criar diamantes em laboratório sem nenhum dos danos societais ou ambientais da mineração.
O melhor uso da tecnologia é praticamente indistinguível da magia: em um processo que também soa sobrenatural, gases de hidrocarbonetos transformam uma superfície de carbono em diamante.
O diamante cultivado em laboratório possui as mesmas propriedades químicas, físicas e óticas de um diamante extraído da terra. A única diferença é o seu ponto de origem. Um exemplo, sempre citado pelo GIA (Gemological Institute of America) é o do gelo. O gelo
das geleiras e o que é feito no seu refrigerador, ambos são H20, a única diferença é sua procedência.
A olho nu ou microscópio, diamantes de laboratório são idênticos aos diamantes naturais, e são igualmente certificados como gemas.
Em vez de se formar nas profundezas da terra, um diamante Lab Grown é criado no ambiente controlado de um laboratório de alta tecnologia, que replica as condições em que os diamantes extraídos do solo são formados.
O mesmo elemento reorganizado para brilhar mais, um novo significado. E mais consciência ao usar sua joia.